segunda-feira, 2 de março de 2009

SONHO, A FOTOGRAFIA DA PSIQUE - Parte 1

Psique “é o centro íntimo e espiritual do ser humano, aquilo em que o próprio ser humano é ele mesmo em si mesmo” (Kaurt Niederwimmer, citado por Anselm Grun, in Caminhos para a liberdade, Editora Vozes, Petrópolis, RJ, 2005, p.55).

INTRODUÇÃO
As linhas que se seguem procuram fazer uma análise do sonho em relação às Escrituras Sagradas, do Novo Testamento. Sabendo da importância que determinadas pessoas lhes atribuem, bem como as que ficam à mercê de seus sonhos, criando assim um mito ou dependência que não existe em torno do tema, procuraremos, de uma forma equilibrada e até mesmo normativa, trazer informações sobre o assunto.
Apresentaremos uma reflexão sobre princípios norteadores do sonho¹. Não avaliaremos os sonhos que as pessoas têm e, muito menos, aguçar mentes com interpretações para os ávidos em saber seus significados. Não encontramos no Novo Testamento nenhum exemplo de interpretação de sonhos. Temos somente os sonhos em si, isto é, como, quando e por que acontecem e com quem acontece.
É oportuno destacar que estaremos avaliando somente os sonhos ocorridos no Novo Testamento. Optou-se em não examinar os sonhos registrados no Antigo Testamento em função da amplitude que este trabalho tomaria, e também pela inserção destes sonhos numa cultura carregada de misticismo, tão própria dos orientais. Também foi considerado que os sonhos no Antigo Testamento tinham um caráter normativo e até mesmo ético para a sociedade de então, pois constatamos não somente os judeus, mas outros povos fazendo dos sonhos princípios normativos e que de certa forma fogem aos padrões exegéticos e doutrinários do Novo Testamento. Entendemos que o Novo Testamento deve ser o texto para norma, conduta e aplicação no dia-a-dia do cristão.

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